quarta-feira, 29 de junho de 2011


Arraial da Rua Nova





Moradores da Rua Nova, Paraná/RN realizaram nesta terça-feira (28/06), noite de São Pedro, a sua tradicional festa junina: o Arraial da Rua Nova que trata-se de um evento cultural, com apresentações de danças, concurso de quadrilhas e vendas de comidas típicas. O espetáculo junino foi resultado da união dos vários moradores da referida rua.

O evento rememorou e valorizou de maneira mágica as tradições juninas. O Arraial iniciou às 19h na já supracitada rua. Na ocasião tivemos a participação de quatro quadrilhas juninas: Quadrilha Eita Nós! da Escola Estadual 26 de Março, Paraná/RN; Quadrilha Origem Nordestina, de Caiçara - Paraná/RN; Quadrilha da Madrinha Lourdes, de Monte Alegre - Paraná/RN e a Quadrilha Improvisada da Rua Nova - Paraná/RN.

Veja mais imagens do evento em nosso Menu Fotos

terça-feira, 21 de junho de 2011

São João da Escola Municipal Manuel Francisco de Andrade


Hoje, (21/06), no final da tarde houve o São João da Escola Municipal Manuel Francisco de Andrade. Uma celebração da nossa cultura e das nossas raízes. Um banho de cultura nordestina, com direito a comidas típicas, quadrilha, bingo... Para os que não puderam participar do evento, poderão apreciar no Menu: Fotos algumas imagens dessa festa junina, eis uma ótima oportunidade.


21/06/2011 Assembleia Legislativa

Assembleia decide pela continuidade da greve

Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira(21) a categoria decidiu pela continuidade da greve da educação. Até o momento não houve nenhuma proposta nova às reivindicações da categoria.

A Assembleia teve acesso a um documento do governo com uma releitura da única proposta apresentada até agora. Para a diretoria do Sinte-RN trata-se da velha proposta com nova roupagem.

O teor do documento foi organizado tamém em forma de panfleto cuja capa anuncia um aumento de 34% salarial para os professores.
No entanto, o anúncio governamental esconde que o aumento, depois de seis meses, é zero e zero também é o aumento previsto para agosto. A atenção dada à reivindicação de reformulação do plano de carreira do magistério também é zero. Bem como, zero é nível de confiança de que em dezembro os professores receberão o que está sendo prometido agora.

Como se tudo isso não bastasse, é ainda zero a resposta dada às reivindicações dos funcionários da educação.
Essa realidade levou a categoria a decidir pela continuação e intensificação do movimento de greve.

21/06/2011 Rede Estadual

Sinte apresenta condições para suspender movimento

A direção do Sinte participou de uma reunião com a presidência da Assembleia Legislativa nessa segunda-feira (20). O encontro foi para discutir uma contraproposta ao Governo. O Sinte já elaborou o ofício, destinado ao presidente da Casa, Ricardo Motta, e elencou os pontos considerados fundamentais para que a categoria suspenda a greve. Para ver o documento na íntegra, clique aqui.

domingo, 19 de junho de 2011

RN é terceiro lugar em número de reprovação no Nordeste

Publicação: 19/06/2011 07:33

Atualização: Sérgio Henrique, do Diário de Natal

Os indicadores mais recentes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC), revelam uma triste constatação: piora o índice de qualidade na rede pública estadual do Rio Grande do Norte.

As altas taxas de evasão e a reprovação escolar, em todos os níveis, mostram que existe uma diferença abissal entre o que é ensinado na rede particular e o que é ministrado nas escolas públicas.

Em 2010, de acordo com o levantamento que ficou pronto no mês passado, 18,3% dos alunos matriculados no Ensino Fundamental da rede estadual norte-rio-grandense foram reprovados, enquanto a reprovação da rede privada foi de apenas 4,5%. O alento é o nível médio, onde não há diferença tão grande: a reprovação é de 6,4% nas escolas estaduais, e de 6,2% nas particulares.

Entre os estados do Nordeste, o Rio Grande do Norte aparece em 3º lugar no ranking de reprovação no que diz respeito aos colégios da rede estadual. O menor índice é o do Maranhão (10%), e o maior de Sergipe (23,5%), que também amarga o pior percentual do país.

Para secretária estadual de educação, Betânia Ramalho, parte da explicação sobre esse índice de reprovação reside na passagem do 5º para o 6º ano do Ensino Fundamental. "Com a mudança no sistema pedagógico, há uma dificuldade de acompanhamento, readaptação ao método de ensino. Sai a figura do professor polivalente, entra o professor por área de conhecimento. E, com a fragilidade na base do sistema, torna-se frágil sua continuidade", analisou.

A escola pública, segundo a secretária, ainda não tem atratividade para o aluno. Some-se a isso as condições sócio-econômicas desfavoráveis, a trajetória familiar do alunado e a falta de incentivo governamental. "A escola pública é um reflexo da sociedade brasileira. A rede privada, além de ter uma escola mais bem estruturada, tem a família que acompanha e fatores importantes para elevar os índices de aprovação, como aulas suplementares, de reforço, entre outros mecanismos".

Eleika Bezerra, educadora do Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE), complementa a informação da secretária, acrescentando que, enquanto o cliente da escola pública não alterar seu nível de exigência, sua qualidade vai ser questionada. "Me convenci de que a apatia, a indiferença dos que frequentam a escola pública é muito grave. A educação pública não é prioridade. Hoje em dia o governo incentiva o crescimento do número de matrículas, mas não adianta o aluno estar na escola se não se sabe o que acontece dentro dela", critica.


Faltam recursos e continuidade administrativa

Não há dúvidas que os recursos da educação pública são insuficientes. O custo-aluno, nas séries onde mais se verificou altos índices de reprovação no estado (6º ao 9º ano) é de R$ 1.899,61. "Com o alto índice de reprovação e repetência, o custo-aluno acaba se configurando custo-desperdício.

O investimento somos nós que pagamos", conclui a educadora do Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE), Eleika Bezerra. A secretária estadual de educação, Betânia Ramalho, credita o insucesso da maioria das escolas públicas à falta de foco. "Em 8 anos, foram dez secretários e, nesta situação, não há como haver foco num projeto educativo. Por isso iniciamos, ao assumirmos a Secretaria Estadual de Educação e Cultura (SEEC), uma política centrada no ensino e aprendizagem. Fazer com que haja ensino para que haja aprendizagem".

É preciso mais. "Uma escola tem que ser atrativa, deveria ser o prédio melhor aparelhado, que sirva de referência não apenas ao aluno, mas a toda sociedade. Deveria ser um templo", avalia Betânia, que declarou ter iniciado um projeto de educação para fazer com que os recursos do MEC e do Estado incidam na formação continuada dos professores e na melhoria das escolas públicas do Rio Grande do Norte. "A educação inclui valores, inclui formação para a cidadania, tanto nos direitos quanto nos deveres do cidadão. Sem esse equilíbrio, e um estado forte socialmente, essa equação não fecha", afirma ela.

Fonte: http://www.dnonline.com.br

terça-feira, 14 de junho de 2011

Tribuna do Norte | Professores não aceitam propostas do Governo e mantêm greve

Professores não aceitam propostas do Governo e mantem greve

Insatisfeitos com as propostas apresentadas pelo Governo do Estado, os professores estaduais decidiram na tarde desta terça-feira (14), durante assembleia geral, manter a greve da categoria, que já se arrasta desde o dia 2 de maio. Os trabalhadores reivindicam que o Piso Nacional seja pago de uma vez, diferente do que ofereceu a Secretaria Estadual de Educação e Cultura (Seec).
De acordo com a proposta do governo, o Piso Nacional seria pago imediatamente e nenhum profissional do magistério receberia menos de R$ 890 por uma jornada semanal de trabalho de 30 horas. O escalonamento do Piso Nacional no atual Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) seria parcelado em quatro vezes, a começar no mês de setembro e concluído em dezembro.
Além disso, o executivo prometeu pagar a partir de junho o reajuste de 30% do PCCR aprovado em 2010 para os funcionários da Educação. A categoria não concorda com o parcelamento do Piso e quer o recebimento do reajuste retroativo à data da aprovação da medida pelo Governo Federal, em abril deste ano.
Na pauta da assembleia também foi discutida a possibilidade de ocupação do prédio da Assembleia Legislativa, como forma de pressionar governo e deputados acerca da situação dos professores estaduais.
Ao término da reunião, os trabalhadores seguiram em passeata rumo à Câmara Municipal de Natal, com o objetivo de apoiar o movimento contrário à prefeita Micarla de Sousa, que já ocupa a sede do legislativo municipal há sete dias.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Decidido: professores continuam em greve

Por deliberação unânime, os professores da rede estadual de ensino decidem continuar em greve por tempo indeterminado.

0 SINTE-RN realizou assembleia na tarde desta sexta-feira (3) e rejeitou proposta do governo de implantar o piso nacional de R$ 890 a partir de junho.

Os professores recusaram a proposta apresentada pelo Governo do Estado e, em assembleia realizada na tarde desta sexta-feira, decidiram continuar a greve da categoria, que já dura um mês.

Em reunião na tarde de ontem com representantes do Sindicatos dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte-RN), o secretário-chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes, anunciou implantação do piso nacional de R$ 890,00, a partir de junho, para jornada de 30 horas semanais, no nível médio.

Além disso, o governo ofereceu 34% de correção referente ao Plano de Cargos Carreiras e Rendimentos (PCCR), que seriam pagos de forma escalonada em quatro parcelas iguais de setembro a dezembro.

De acordo com a presidente do Sinte-RN, Fátima Cardoso, os professores consideraram a proposta “insuficiente” e, por isso, resolveram, por unanimidade, manter a paralisação.

Ela argumentou que o piso deveria estar sendo pago desde janeiro, quando entrou em vigor, mas o governo se nega a pagar a retroatividade.

Em relação ao escalonamento do PCCR, os professores consideraram o prazo proposto pelo governo para incluir toda a categoria “muito longo”. “O governo apresentou uma tabela com o escalonamento da carreira a partir de setembro e até dezembro. Apenas em dezembro é que todos os professores passariam a receber esse valor”, ponderou.

O Sinte-RN reivindica a equiparação salarial dos professores com as demais categorias. “O governo não apresentou uma proposta reconhecendo a tabela de salários que queremos para igualar nosso salário à remuneração dos outros funcionários. Estamos pedindo R$ 1.530 para o nível médio e R$ 2.142 para o nível superior, com carga de 30 horas”.

Fátima Cardoso disse ainda que 4.164 funcionários que integram a categoria da educação não receberam nem a primeira parcela do PCCR deles. “O governo sequer deu previsão para fazer esse pagamento”.

A presidente do sindicato disse que a categoria considera que houve um avanço, porque o governo “estabeleceu outra linha de negociação”, mas disse que, como não há previsão para implementação da correção da tabela de salários, os docentes continuarão de braços cruzados.

Na próxima quarta-feira (8), os professores farão nova assembleia, pela manhã, para decidir o rumo da greve.

Fonte: www.nominuto.com/Por Alisson Almeida